No gráfico acima vemos a evolução da dívida interna do Brasil nos últimos 20 anos. Quando o orçamento do Governo Federal apresenta déficit, o Tesouro precisa contrair uma Dívida para financiar este déficit. Como o Brasil quase sempre apresenta superávit primário em suas contas, com sua receita cobrindo a sua despesa primária, não haveria motivo para o crescimento de dívida. O crescimento ocorre porque o País não consegue economizar dinheiro para pagar os juros, que aumentam sem parar. A era do Plano Real já iniciou com o Governo pedindo sacrifício mediante acordos com o FMI . A Dívida pública decuplicou em dez anos e assim o País segue sua vida sempre preocupado com ajustes . Em 2014 a dívida cresceu 8,5% e o principal motivo deste crescimento foi o pagamento de R$243 bi a título de juros. Este problema tem sido ignorado ou escondido pelos sucessivos governos do País , que não adotam política alguma para reverter estruturalmente esta situação. O perfil da dívida tem melhorado nos últimos anos, tanto no que se refere ao seu vencimento no tempo, como aos tipos de título a que está atrelada: 21,63% dos títulos vencem em 12 meses e o restante tem média de vencimento de 4,56 anos. Temos 43,08% do valor sob títulos pré-fixados, 36,7% sob títulos vinculados a índices de preços, 13,64% ao câmbio e apenas 6,57 à SELIC. Segundo a Agencia Brasil, a divida publica poderá encerrar 2016 com 3,3 trilhões de reais