O gráfico acima mostra a evolução da produção agrícola brasileira em grãos –cereais, leguminosas e oleaginosas- e a área dispensada para a respectiva plantação. Nos dez primeiros anos do período a produção cresceu pouco , mas a partir de 2004, com a demanda chinesa por nossas commodities, o Setor cresceu significativamente. Para fazer face a esta demanda foi preciso aumentar a produtividade: a produção tem evoluído mais do que o tamanho da área plantada: entre 1994 e 2014 a produção cresceu 154%, contra um aumento de apenas 46% na área plantada. O Brasil é o segundo maior produtor agrícola do mundo, superado apenas pelos Estados Unidos. É também um dos maiores exportadores agrícolas , e, em breve, provavelmente na década de 2020, se tornará o maior produtor mundial de alimentos . Além de um clima favorável durante quase todo o ano e em quase todas as suas regiões, o Brasil ainda teria de 80 a 90 milhões de hectares de área disponível para plantação, sem derrubar um único pé de árvore. Os principais produtos agrícolas brasileiros são a soja, o milho e o arroz, que juntos representam 92,2% da produção total, ocupando 86,3% da área plantada. Com a palavra o Ministério da Agricultura: “No início de 2010, um em quatro produtos do agronegócio em circulação no mundo era brasileiro. A projeção do Ministério da Agricultura é que, até 2030, um terço dos produtos comercializados sejam do Brasil, em função da crescente demanda dos países asiáticos. Um conjunto de ações voltadas para o planejamento, o financiamento e o seguro da produção constitui a base da Política Agrícola do Ministério da Agricultura. Por meio de estudos na área de gestão de risco, linhas de créditos, subvenções econômicas e levantamentos de dados, o apoio do estado acompanha todas as fases do ciclo produtivo. Essas ações se dividem em três grandes linhas de atuação: gestão do risco rural, crédito e comercialização”. Em 2014, a participação das regiões brasileiras na produção total do País foi a seguinte: Centro-Oeste (42,88%), Sul (36,57%), Sudeste (9,26%), Nordeste (8,12%) e Norte (3,05%).