O gráfico acima mostra, em números índices, a evolução do salário real médio na FIESP desde 1994. Vemos que nos primeiros anos de vigência do Plano Real houve um aumento considerável do salário real, face à estabilização da moeda. Entre 1998 e 2003, todavia, o salário não progrediu. Neste período, o Brasil foi obrigado a ir ao FMI e, mesmo com a desvalorização do Real, os juros permaneceram altos e a Indústria de transformação não cresceu. Era um período de incerteza no Brasil. Somente a partir de 2004 a remuneração real voltou a crescer , com o desenvolvimento da Economia. O salário no Brasil deixou de ser um salário baixo, comparado ao de outras economias
, mesmo as mais desenvolvidas. A CNI reclama que “entre 2002 e 2012 o custo do trabalho em dólares cresceu significativamente em comparação com os concorrentes analisados. Enquanto no Brasil este custo acumulou alta de 136%, na Austrália o crescimento foi de 67%, no Canadá de 25,9%, Itália com 17,9 e Espanha com -0,5%. Mas, em 2015, o salário real médio em São Paulo voltou a cair, pelo segundo ano consecutivo.