No gráfico acima vemos o cenário do desemprego mediante dois critérios diferentes. O primeiro, de 1994 a 2001, foi feito com base no número de pessoas que procuravam trabalho e, o segundo, de 2002 a 2015, de acordo com a nova metodologia da Pesquisa Mensal de Emprego – PME, do IBGE. De 1994 a 2001 vemos inicialmente o desemprego diminuir em face da estabilização da moeda pelo Plano Real, “devido ao aumento de demanda gerado pela drástica redução da taxa de crescimento dos preços, e passando a aumentar a partir dos efeitos da crise do México” (IPEA), em 1995. Este aumento de desemprego durou até 1998, pois a economia encontrava-se muito instável, com sucessivas mudanças nas áreas cambial e de juros . Com a desvalorização do Real em 1999, e o acordo com o FMI, o País se acertou e o desemprego voltou a cair. Mas, a atividade econômica não reagia -2001 a 2003 foram anos de pouco crescimento- e o desemprego atingiu o seu máximo , de 12,36%. A partir daí, no entanto, o País entrou num ciclo de crescimento, ajudado pela bonança da Economia mundial e pelas políticas de crédito e incentivo ao consumo, criando um mercado interno de vigor . Em 2014 o desemprego atingiu sua taxa mais baixa, mas encerrando um ciclo. Novas estratégias terão que ser tomadas pelo Governo para não perder o terreno conquistado, pois a taxa média de 2015 já passou a 6,9%, aproximando-se de 10% em 2016.