Com o câmbio favorável, as importações brasileiras permaneceram superiores às exportações desde o início do Plano Real e até o ano de 2000 . Elas foram também uma opção para ajudar no controle da inflação
, mesmo que isto trouxesse algum prejuízo para o produtor nacional. Este déficit comercial se reverteu a partir de 2001, mais pela redução das importações do que propriamente pelo aumento das exportações. Com o crescimento do País, as importações voltaram a crescer a partir de 2004. As importações têm importante papel no desenvolvimento do País, pois contribuem para o aumento da produtividade, o desenvolvimento dos produtos, a queda nos preços e o aumento da qualidade de vida da população
. O atual perfil das importações brasileiras tem sido estável nos últimos anos e é bastante adequado: em 2015 apenas 18,0% corresponderam a bens de consumo, contra 47,4% de matérias primas e produtos intermediários, 22,0% de bens de capital e 12,7% de petróleo e combustíveis. O decréscimo absoluto da despesa com petróleo e derivados em 2015 foi de 17,7 bilhões de dólares, ajudando bastante a obtenção do saldo comercial. Os cinco países que mais exportaram para o Brasil em 2015 foram: China, EUA , Argentina, Alemanha e Japão. Os principais produtos importados em 2015 foram óleos combustíveis e lubrificantes, medicamentos, partes e peças para veículos, automóveis de passageiros e circuitos integrados.