No gráfico acima vemos a evolução, em números índices, da Indústria da Transformação nos últimos 20 anos, desde 1994 . O gráfico mostra que a partir dos efeitos da crise mundial, em 2009, esta parte da Indústria teve dificuldade de progredir . A perda de competitividade se deu, e ainda tem se dado, em face de vários fatores negativos que não deixam de habitar o cenário econômico brasileiro: câmbio valorizado, infraestrutura precária, juros altos, carga tributária alta e complexa, ambiente de negócios burocrático e desestimulador. A Indústria da Transformação tem perdido mercado dentro do País e fora dele . A FIESP aponta uma redução grave da sua participação no PIB: de 17,9% em 2004 para 10,9 em 2014. A previsão é que se reduza para 10,6 em 2015. Esta redução de participação seria uma tendência mundial, mas apenas nos países mais desenvolvidos onde a participação do setor de serviços é cada vez maior e mais sofisticada. Segundo a FIESP, o investimento total da indústria de transformação, que inclui máquinas, equipamentos e instalações, gestão, inovação e P&D que despencou 32,17% em 2015 .